domingo, 11 de maio de 2025

Novidades de Maio da editora Pergaminho

Entre as novas publicações da Pergaminho consta Das Plantas num Livro, o segundo livro de Ivo Meco, um ensaio sobre Botânica, História e Literatura, e Envelhecer como Buda, o quarto livro que a editora do Grupo BertrandCírculo publica de Tsering Paldron, um guia para conciliar a intemporalidade da mente com a idade do corpo e aproveitar cada instante de vida.


Texto sinóptico
Um livro sobre plantas e o seu uso pela Humanidade, ao longo dos tempos. Uma história sobre a história do papel e dos livros, e das plantas que deram o seu corpo para que estes existissem. Uma exposição da íntima relação entre livros clássicos e contemporâneos, nacionais e estrangeiros, e as muitas vozes que perpetuaram essas plantas na forma de prosa ou poesia. Uma visão debruçada sobre a linguagem e a memória universal. Um testemunho sobre a diversidade, sobre a riqueza que ela é, em si mesma, e sobre aquilo que nos acrescenta enquanto indivíduos e coletivo.
Das Plantas num Livro é uma incursão feita na planura das folhas, através de selvas tropicais sul-americanas e asiáticas, pelos desertos australianos, atravessando as florestas da taiga do hemisfério norte, por entre a acidentada colcha de retalhos paisagísticos de Portugal ou num mergulho nos verdejantes pântanos africanos, enquanto se decompõe a arquitetura das flores nas suas partes e se revelam os subtis processos de polinização de diferentes espécies ou a origem dos nomes científicos das plantas. Nessa teia de temas, habilmente urdida, cita-se Virginia Woolf e Eça de Queirós, entrelaçam-se as palavras de Fernando Pessoa, Heródoto ou Yasunari Kawabata, e rematam-se flores e florilégios com o virtuosismo de Clarice Lispector, Paulina Chiziane ou Umberto Eco.
Um exercício de convergência entre divulgação científica e a prosa poética de quem conta um conto à sombra de uma árvore, expondo diversos e inesperados pontos de contacto entre a Etnobotânica, a literatura, a leitura e a infinita generosidade do mundo vegetal. 

Ivo Meco (n. 1980) licenciou-se em Ensino de Ciências da Natureza (Biologia e Geologia), pela FCT-UNL, e actualmente é professor do Ensino Secundário. Apaixonado pela Botânica, tem feito o seu percurso em torno das Plantas e da comunicação sobre elas: é sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Botânica e realiza visitas guiadas em jardins e parques de Lisboa e Almada, integradas em variados projetos institucionais, sociais e artísticos.
O seu primeiro livro, Jardins de Lisboa — Histórias de espaços plantas e pessoas (Arte Plural Edições) foi publicado em 2019.


Texto sinóptico
Porque será que tanto tememos aquela que é uma das poucas certezas fixas da vida: a de que (se tivermos sorte) iremos envelhecer?
Em parte, isso deve-se ao facto de vivermos numa sociedade anti-aging, em que tudo, desde cremes a exercícios e suplementos, nos tenta vender a promessa de fugirmos ao efeito desgastante e oxidante da passagem do tempo. Até há relativamente pouco tempo, e em quase todo o mundo, as pessoas mais velhas eram alvo de respeito ou até veneração, mas nos nossos dias fazemos de tudo para evitar chegar a um momento da vida que vemos apenas como negativo. Mas será que, ao fugir da realidade do envelhecimento, não estaremos afinal a fugir daquela que pode ser uma das etapas de maior alegria, serenidade e iluminação das nossas vidas?
Ao longo destas páginas, Tsering Paldron oferece, com base na sua experiência de décadas de aprendizagem e ensinamentos budistas, um desafio de reflexão (e prática) verdadeiramente transformador: e se encarássemos os derradeiros anos de vida como um culminar de sabedoria e serenidade, uma oportunidade de aprender o que ainda temos por saber, de desfrutar daquilo que a vida ainda não nos deu tempo para experimentar, e de fazer as reconciliações necessárias para terminarmos esta vida verdadeiramente em paz - tanto connosco como com quem nos rodeia?
Envelhecer como Buda convida a descobrir aquilo que não resiste à passagem do tempo - as virtudes e a riqueza do espírito - para viver com um coração tranquilo todos os dias que lhe for dado viver.

Tsering Paldron é budista há mais de 50 anos. Dá seminários, palestras e conferências em Portugal e em vários outros países. É autora de três livros sobre Budismo: A Arte da Vida (Pergaminho, 2001), A Alquimia da Dor (Pergaminho, 2004) e O Hábito da Felicidade (Pergaminho, 2017). Foi uma das fundadoras da AMARA – Associação pela Dignidade na Vida e na Morte, que faz o acompanhamento existencial de pessoas com doenças graves e terminais, e da Bodhicharya Portugal, uma associação dedicada a atividades educativas e culturais relacionadas com o ensinamento do budismo.

Reedições

O Poder do Agora transformou-se num verdadeiro fenómeno dos nossos tempos, traduzido em mais de 30 línguas e tendo vendido milhões de cópias em todo o mundo. Regressa agora com uma nova edição. O livro de Eckhart Tolle propõe uma reflexão urgente: estaremos realmente a viver no presente?

A Linguagem Secreta do Seu Corpo é um livro de referência que oferece um método único, detalhado e acessível para ajudar o corpo a recuperar o seu estado natural: saudável. Inna Segal é terapeuta e conferencista de renome mundial. Pioneira da medicina energética e da divulgação dos seus benefícios, dedica a sua vida a ajudar pessoas em todo o mundo na sua jornada em direção à cura e à felicidade.

sábado, 10 de maio de 2025

Gradiva reedita duas obras-primas de Kazuo Ishiguro

Em Abril, a Gradiva publicou a 10.ª edição de Os Despojos do Dia, que segundo o The New York Times é «um livro de sonho (...) uma comédia de costumes que evolui magnificamente até se tornar um estudo profundo e tocante sobre a personalidade, a classe e a cultura.» O livro, de Kazuo Ishiguro, publicado originalmente em 1989 sob o título The Remains of the Day, venceu o Booker Prize e deu origem a um filme homónimo, em 1993, protagonizado por Anthony Hopkins e Emma Thompson e realizado por James Ivory, que é conhecido por fazer adaptações para o cinema de obras de grandes escritores como Henry James (The Europeans, 1979), E. M. Forster (A Room with a View, 1985; Maurice, 1987), Arianna Stassinopoulos Huffington (Picasso: Creator and Destroyer, 1996) e André Aciman (Call Me by Your Name, 2017).

A 20 deste mês, é a vez de outra magnífica obra do Nobel da Literatura ganhar uma reedição. Nunca Me Deixes é lançado para assinalar o 20.º aniversário de publicação, com uma nova introdução do autor. Este romance profundamente comovente, uma extraordinária história de amor, perda e verdades escondidas, atravessado por uma percepção singular da fragilidade da vida humana, foi elogiado pelo Sunday Times por «ampliar as possibilidades da ficção» e pelo The New York Times foi considerado um dos 100 melhores livros o século XXI. Nunca Me Deixes (Never Let Me Go, 2005) também foi adaptado para a tela em 2010, tendo como actores principais Keira Knightley, Andrew Garfield e Carey Mulligan.

Kazuo Ishiguro, actualmente com 70 anos, recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 2017 e a sua obra está traduzida em mais de quarenta línguas. A sua obra é editada em Portugal pela Gradiva tendo publicados, além destes dois títulos agora reeditados, os seguintes livros: As Pálidas Colinas de Nagasáqui, Os Inconsolados, Quando Éramos Órfãos, Nocturnos, O Gigante Enterrado, Um Artista do Mundo Flutuante e Klara e o Sol.

Romance histórico «A Partitura da Rainha» foi lançado pela editora A Esfera dos Livros


A Partitura da Rainha é o título mais recente d'A Esfera dos Livros. Este romance histórico (tradução para o nosso idioma por Eurico Monchique) fala-nos sobre a vida de Bárbara de Bragança, a esposa do rei Fernando VI e Rainha Consorte da Espanha de 1746 até sua morte.
Este é um romance sobre o valor da arte e da música, que na biografia histórica de Bárbara de Bragança é essencial. A Partitura da Rainha é também um romance musical, que inclui uma lista de músicas, disponível no canal de Youtube indicado na introdução do livro.
O autor, Luis Antonio Muñoz, é músico, investigador, apresentador e diretor musical. É também coach de voz e compositor de música para obras de cinema e teatro. A sua discografia é composta por mais de trinta gravações. É autor dos livros A História Oculta da Música (2020) e Homo musicalis (2022), publicados em Espanha.

Texto sinóptico
Dois de maio de 1758. Por recomendação dos seus médicos, Bárbara de Bragança efetua uma viagem de um dia a Aranjuez. Fá-la acompanhada pelo seu marido, o rei Fernando VI, e de toda a corte, pois desde há anos passavam lá a primavera, passeando de barco e tocando música com o seu amigo Farinelli.
Mas, desta vez, a rainha tem um mau pressentimento: acredita que esta poderá ser a sua última viagem.
No interior da carruagem real, tenta esquecer os nefastos sintomas da doença que a consome. Sozinha, irá reviver antigas recordações, de toda a sua vida. ao chegar ao Real Sítio, contemplará pela última vez as águas límpidas e serenas do seu querido Tejo, um rio que liga Portugal e Espanha, lugares em que a rainha viveu em paz, apesar da incansável perseguição da sua sogra, Isabel de Farnésio.
Mas Bárbara tem um segredo. Uma mensagem codificada nas notas de uma composição que precisa de completar antes de deixar este mundo. Com a ajuda do maestro Domenico Scarlatti, irá dando forma a uma partitura que esconde a chave para conseguir aquilo que ela mais deseja e que estará para sempre junto dela, no seu derradeiro descanso.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

É editado pela 1.ª vez no nosso país um grande clássico da literatura chinesa

Esta é uma história de amor, mas é também uma história de sofrimento; é uma história de virtudes, mas também de vícios, de generosidade e de ganância. Longe de nos dar uma visão bucólica ou lírica da sociedade chinesa, No Fio Inconstante dos Dias mostra a vida como ela acontece, com uma aceitação do que de bom ou mau essa sociedade oferece, longe da revolta ou cisão constitutivas do olhar ocidental.
Uma comovente pérola que nos chega do século XIX, da autoria de Shen Fu, que nasceu em 1763, desconhecendo-se a data da sua morte. Este clássico autobiográfico da literatura chinesa é pela primeira vez publicado em Português, com tradução de Eugénia de Vasconcellos e Manuel S. Fonseca, e com o selo da Guerra & Paz Editores.

sábado, 3 de maio de 2025

As obras publicadas de Ana Plácido

Ana Plácido (1831-1895) fez a sua estreia literária com Luz Coada por Ferros, em 1863, a que se seguiu, em 1872, sob pseudónimo masculino, o romance Herança de Lágrimas. A sua carreira literária regista romances, poemas, críticas literárias, traduções, adaptações e correspondência, sendo os seus textos muitas vezes assinados com nomes masculinos. Publicou contos e poemas em diversos jornais e revistas portuguesas e brasileiras. No plano pessoal, Ana Plácido ficou notabilizada por ter sido mulher do escritor Camilo Castelo Branco (este ano assinala-se o bicentenário do nascimento do escritor), com quem colaborou quer na escrita, quer na revisão da sua vasta obra.

Estas duas obras desta
grande escritora do século XIX, que não teve ainda o merecido reconhecimento, encontram-se editadas pela Sibila Publicações.

Sinopse
Os contos e textos autobiográficos que compõem este livro, o primeiro publicado por Ana Plácido, em 1863, foram escritos durante os 18 meses de prisão (de Junho de 1860 a Outubro de 1861) a que a autora foi condenada pelo adultério que assumiu ter cometido com Camilo Castelo Branco, que amava desde os 15 anos de idade, e com o qual viria a casar depois da morte do marido, um homem rico ao qual os pais a haviam literalmente vendido aos 19 anos, quando esse homem que a comprou tinha 43 anos.
Histórias de paixão, infelicidade, infidelidade e desilusão, magnificamente imaginadas e escritas, dialogam nesta obra singular com as «meditações» pessoais da autora sobre a injustiça de que foi vítima, exortando lucidamente as mulheres a que não se resignem a ser apenas «boas governantas de casa, e boas mães de família».
Luz Coada por Ferros é a revelação da poderosa voz literária de Ana Plácido, uma antecipação prodigiosa da reflexão sobre a emancipação feminina realizada por Virginia Woolf, no fim da segunda década do século XX, em Um Quarto Que Seja Seu.
Escreve Ana Plácido: «Hoje, quando os meus verdugos me supõem dias terríveis de desesperança e amargura, eu digo à alma que suba, à inteligência que se ilumine, e de pronto uma chama misteriosa me aclara esta difícil ascensão.» 

Na dedicatória à memória da irmã Maria José, escreveu:
[…] «Grande parte destes escritos nasceram na calamitosa época do cárcere e do escárnio dos meus algozes, nunca saciados das torturas que me infligiram. Dedicar-te-hei, pois, estas páginas, onde por vezes aparece o teu nome como a estrela da manhã, rompendo a custo das sombras pesadas da noite: é um dever sagrado. Foste a minha única amiga neste mundo: não conheci afeição mais verdadeira.» […]

Sinopse
Diana de Sepúlveda vive um casamento sólido com um homem mais velho, a quem vê quase como um pai. O avassalador aparecimento na sua vida de Nuno, um jovem poeta, precipitará Diana numa abissal visita ao passado obscuro da sua própria família. A descoberta do segredo da geração que a antecede vai determinar o modo como lidará com a eventualidade de um novo amor.
Sob o pseudónimo masculino de Lopo de Sousa, onze anos depois de ter sido presa por adultério devido à sua ligação com Camilo Castelo Branco, Ana Plácido escreveu este apaixonante romance.
Usando a voz epistolar da protagonista na primeira parte e, na segunda, recorrendo a um narrador na terceira pessoa, sem nunca perder a estrutura do enredo — revelando um grande domínio das técnicas narrativas —, a escritora desenvolve um estudo sobre os temas do casamento forçado, da infidelidade conjugal e das suas consequências à luz da dualidade de valores com que a hipocrisia social da segunda metade do século XIX julgava moralmente os dois sexos. A entrega do corpo da mulher ao marido era vista como um dever, ao passo que a separação era considerada uma infâmia, que prejudicava as mulheres quanto aos seus desejos, aos seus direitos e à disposição dos seus bens, ferindo-lhes a dignidade, cerceando-lhes a liberdade e mesmo a sobrevivência, e impossibilitando-lhes a construção de um futuro sem o homem.

Outra obra publicada pela editora:
Balzac — O Romance da Sua Vida, de Stefan Zweig.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Acaba de ser editado o novo romance de Karin Slaughter

É Por Isso Que Mentimos
é o título mais recente de Karin Slaughter, autora publicada no nosso país pela HarperCollins. Esta escritora americana
(vive em Atlanta) de 54 anos já assinou mais de vinte romances, como A Boa Filha, Sabes Quem É?, A Esposa Silenciosa, A Última Viúva e Depois Dessa Noite (todos bestsellers do The New York Times).

Sinopse
Aqui, todos mentem, mas só um é o assassino...
Bem-vindo ao Albergue McAlpine: um refúgio remoto nas montanhas, um oásis de paz e tranquilidade.
Exceto que aqui todos mentem. Mentem sobre o passado. Mentem àfamília. Mentem a si próprios.
Uma noite, Mercy McAlpine — até então a boa filha — ameaça revelar os segredos e as misérias de todos. Poucas horas depois, Mercy está morta.
Num local tão isolado, é fácil cometer um assassinato sem que ninguém se aperceba, mas Will Trent e Sara Linton estão aqui em lua-de-mel.
Agora, com o assassino prestes a atacar novamente, as férias tornam-se uma corrida contra o tempo...

«Segui-la-ia para qualquer lado.» Gillian Flynn (autora de Em Parte Incerta)

«Paixão, intensidade e humanidade.» Lee Child (autor de Uma Questão Pessoal)

«Leitura compulsiva.» Clare Mackintosh (autora de Deixei-te Ir)

«Uma grande escritora no auge da sua carreira.» Peter James (autor de Marcada Para Morrer)

Alguns livros de suspense que vão sair em Maio


A Editora Kathartika publica a 22 deste mês
O Segredo da Floresta, uma obra de grande profundidade emocional, onde a autora Kate Alice Marshall oferece aos leitores uma história electrizante sobre confiança, segredos, traição, redenção e amizades, com reviravoltas inesperadas. Segundo o Kirkus Reviews, o que distingue este tríler psicológico de tantos outros é a excecionalidade da escrita.

Texto sinóptico
Três amigas. Um crime. Uma verdade enterrada há demasiado tempo.
Naomi Shaw acreditava em magia. Quando era criança, ela e as suas melhores amigas, Cassidy e Olivia, passavam os verões a explorar a floresta, envolvidas num mundo de rituais e lendas a que chamavam “O Jogo da Deusa”. Até ao dia em que Naomi foi brutalmente atacada.
Contra todas as probabilidades, sobreviveu a dezassete facadas. O seu testemunho e o das suas amigas levou à condenação de um assassino em série que era procurado pela morte de seis mulheres.
Mas as três meninas não contaram tudo…
Mais de duas décadas depois, Olivia quer revelar o que realmente aconteceu naquela floresta, e Naomi está determinada a descobrir a verdade — por mais assustadora que esta possa ser.



Em O Morcego, o novo policial do autor norueguês Jo Nesbø, é-nos revelado os meandros de uma investigação ao mesmo tempo que nos vai contando a história da Austrália através das suas paisagens, das suas lendas, da diversidade de animais exóticos e selvagens que a habitam, e de como colonos e aborígenes aprenderam a respeitar-se e a unir esforços para construir uma sociedade mais justa… mas nem sempre mais segura.

Uma edição Dom Quixote.

Texto sinóptico
A extravagante vida noturna de Sydney. Os mistérios de uma Austrália selvagem. As fraquezas de Harry Hole e o triunfo do Grande Tubarão Branco.
O inspetor Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Austrália, para investigar o homicídio de uma norueguesa de vinte e três anos, em tempos uma celebridade televisiva no seu país. Harry deve colaborar com as autoridades locais, sem se envolver demasiado, e tem instruções para se manter longe de sarilhos.
Mas Harry não consegue ser um simples espectador, e, à medida que a investigação se desenrola, trava amizade com um dos detetives responsáveis pelo caso. Juntos concluem que este é o último de vários homicídios por resolver, e o padrão que identificaram diz-lhes que estão na presença de um psicopata que tem vindo a atuar ao longo do país. Prestes a desvendar a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, sobretudo as pessoas envolvidas na investigação… e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo!



Com tradução de Pedro Rodrigues, a Singular traz aos leitores Vingança em Família, um livro «soberbo... de cortar o coração»
, de Natali Simmonds. Segundo vem na capa, este tríler vai satisfazer os fãs de Como Matar a Tua Família (de Bella Mackie) e de A Criada (de Freida McFadden).

Texto sinóptico
A morte dele aparece nas notícias da manhã. O homem com quem a minha filha andava a sair. Morto. Foi-se. Aparentemente, um suicídio. Pestanejo lentamente – uma, duas, três vezes – enquanto agarro a caneca do café com mais força. Fico sem ar. Só soube da existência deste homem há pouco tempo, porque a minha filha de 17 anos já não me conta nada. Mas encontrei as cartas que ela escondeu e as provas que tentou queimar. Sei que a Leah se apaixonou loucamente por ele e que ele lhe partiu o coração. E agora está morto. Conheço a minha filha demasiado bem e sei que teve algo que ver com isto.
O meu primeiro erro foi criar a minha filha para ser como eu… O segundo poderá ser o que faço para a proteger.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

«As Terças Com Morrie», de Mitch Albom

Editora: Albatroz
Data de publicação: Abril de 2025
N.º de páginas: 167

Mitch Albom, um jornalista desportivo muito conhecido na América, levava uma vida atarefada, centralizada na parte profissional. Ele era um verdadeiro workaholic, como o próprio confessa neste seu livro cujo título original é Tuesdays With Morrie, e que se tornou num best-seller internacional, muito devido a tratar-se de uma história verídica.
Em 1995, após dezasseis anos, Mitch reencontra um ex-professor de Sociologia, e descobre que este está morrendo de E.L.A. (Esclerose Lateral Amiotrófica), uma doença progressiva e, irremediavelmente, fatal. Nos últimos quatro meses da vida de Morrie, então com 77 anos, o jornalista fez questão de visitar-lhe e ao mesmo tempo decide registrar as sábias mensagens sobre o que de mais importante se deve preservar nas relações humanas, que ao longo da vida o experiente professor foi coligindo, entre teoria e prática. Assim, colheu ensinamentos sobre a Vida, sendo a Morte o mote das múltiplas conversas a que o sapiente septuagenário autorizou serem gravadas, e que serviram de base para este livro sobre um professor que o foi até ao fim dos seus dias.
Durante catorze terças-feiras os dois se reuniram e nesses encontros falaram sobre assuntos importantes para a realização de qualquer ser humano, como o casamento, a família, a amizade, o desapego («Não te apegues às coisas, pois tudo é impermanente (…) Se te prendes nas emoções, se não te permites vivê-las completamente, nunca podes desapegar-te, estás muito ocupado em ter medo.»), a solidão («Porque nos sentimos incomodados pelo silêncio? Que conforto encontramos no barulho?»).
Ao longo das páginas deste livro Morrie transmite o quão fantástica a vida é, apesar de todas as contradições e objecções que impedem o ser humano de ser verdadeiramente feliz. Nem a iminência da (sua) morte o faz pensar o contrário. Este livro é um testemunho único, comovente, e pode-se caracterizá-lo como uma espécie de livro de auto-ajuda. Esta leitura poderá levar-nos a reflectir se já não tivemos um professor muito especial, que nos tenha marcado profundamente.
As Terças Com Morrie foi publicado em 1997 e desde então tem mudado milhões de vidas (como é referido na capa do livro), e foi um dos livros recomendados por Oprah Winfrey, que também produziu o filme homónimo, baseado nesta história cativante, que contou com os actores Hank Azaria (Mitch) e Jack Lemmon (Morrie).
Além deste As Terças Com Morrie (publicado no nosso país pela primeira vez em 1999, pela Editora Sinais de Fogo), Mitch Albom (actualmente com 66 anos) escreveu obras como Um Milagre Chamado Chika, Reencontro no Céu, Uma Chamada do Céu, As Cinco Pessoas Que Encontramos no Céu, Um Pouco de Fé e O Guardião do Tempo.

«Tanta gente anda por aí com uma vida sem sentido. Parecem meio adormecidos, mesmo quando estão ocupados a fazer coisas que consideram importantes. Isto é porque perseguem coisas erradas. A maneira de dar sentido à nossa vida é dedicá-la a amar os outros (…)» Morrie Schwartz

Editora Devir traz aos leitores a novela gráfica «Estes Dias Que Desaparecem»

Depois de lançar em Abril as obras Corpos e A Bela Casa do Lago, a Devir publica este mês Estes Dias Que Desaparecem (Ces Jours qui disparaissent, Editions Glénat, 2017), do autor de banda desenhada Timothé Le Boucher, que assinou
trabalhos como Vivre dessous (2011), Les Vestiaires (2014) e Le Patient (2019).


O que farias se, de repente, te apercebesses que só vives dia sim, dia não?

É isto que acontece a Lubin Maréchal, um jovem de 20 e poucos anos que, sem se lembrar de nada nem saber porquê, começa a acordar todas as manhãs 48 horas depois do último dia em que viveu. Durante os dias em que está ausente, uma outra personalidade toma posse do seu corpo, um outro eu, com um carácter muito diferente e que leva uma vida que nada tem a ver com a dele.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Biografia de Hannah Arrendt chega às livrarias com o selo das Edições 70




A 22 de Maio as Edições 70 publicam a biografia intelectual da pensadora mais importante do nosso tempo. Hannah Arrendt – A biografia,
bestseller na Alemanha e já vendido para 30 países, é da autoria de Thomas Meyer, membro do Partido Social-Democrata da Alemanha e vice-presidente do comité de princípios fundamentais do partido. Escreveu vários livros sobre a história e a teoria da social-democracia, além de assinar a biografia de Ernst Cassirer (filósofo alemão de origem judaica e um dos mais importantes representantes da tradição neokantiana de Hamburgo), editou três livros de Hannah Arendt que se tornaram grandes sucessos na Alemanha.

Texto sinóptico
A abordagem desta nova biografia de Hannah Arendt difere radicalmente de pesquisas anteriores. Thomas Meyer utilizou material de arquivo até agora desconhecido e outros documentos anteriormente ignorados para apresentar a filósofa alemã sob uma nova luz e em relação com o seu tempo. De Königsberg a Nova Iorque, da sua dissertação sobre
Agostinho a A Vida do Espírito, a sua obra-prima inacabada, a biografia de Meyer esclarece o fascínio e a crítica que a pessoa e os escritos de Arendt suscitaram ao longo dos tempos, tornando o fenómeno «Hannah Arendt» mais compreensível e apresentando-se como o ponto de partida para uma necessária reavaliação da vida e da obra da autora de A Origem dos Totalitarismos.

Conhece aqui outra biografia de
Hannah Arendt, da autoria de Sylvie Courtine-Dénamy, publicada pelas Edições Piaget.

sábado, 26 de abril de 2025

«Cegueira Clínica» e «O Efeito Ritual» entre as novidades a sair em Maio

Eis algumas das próximas publicações de não-ficção dos grupos editoriais LeYa (chancelas Lua de Papel e Casa das Letras) e Porto Editora (chancelas Ideias de Ler e Albatroz).

A senhora era portuguesa, tinha sido internada no hospital com queixas vagas, dizia-se cansada, tinha tosse, não tinha febre. O caso foi entregue a um estudante de Medicina, que a observou, fez análises e não viu razão para cuidados: era só uma velhota queixosa. Uma manhã, porém, ela acordou maldisposta. Mas como de resto estava tudo na mesma, o estagiário, mais uma vez, esqueceu o assunto. O chefe dele, porém, ficou preocupado. E apesar de ter dezenas de outros casos em mãos, decidiu ir ver a paciente. Chegou mesmo a tempo de evitar um choque séptico, provocado por uma pneumonia fulminante. E salvou-a da morte. O jovem estudante, Atul Gawande (hoje um dos melhores cirurgiões do mundo), nunca mais se esqueceu do caso. Tinha feito tudo bem. Mas faltara-lhe aquela pontinha suplementar de atenção, de diligência, que faz toda a diferença entre ser apenas um bom médico ou ser um médico extraordinário. É justamente sobre essa diferença que nos fala este livro notável.

O autor e investigador, que foi Administrador para a Saúde Global da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) entre 2022 e 2025, percorre o mundo à procura de médicos excecionais, que aliam a imaginação ao empenho para fazer mais e melhor. Ser Bom Não Chega é, nesse sentido, uma lição sobre a contínua superação dos limites.

Também da sua autoria encontram-se publicados pela LeYa: A Mão Que Nos Opera, O Efeito Checklist e Ser Mortal.


Será que muitas das crises de saúde atuais foram causadas pela arrogância da classe médica?

Marty Makary, um experiente cirurgião norte-americano e investigador na universidade Johns Hopkins explica o que os falhanços na medicina podem signifcar para a nossa saúde. Durante décadas afirmaram que os opiodes não causavam dependência, dando início a um consumo desenfreado destes fármacos. Recusaram a terapia de subsituição hormonal a mulheres na menopausa, causando sofrimento desnecessário. Demonizaram a gordura natural dos alimentos, instigando o consumo de hidratos de carbono processados, à medida que as taxas de obsesidade aumentavam. Receitaram antibióticos em larga escala, provocando uma crise de batérias resistentes aos medicamentos. O professor universitário, que já pertenceu à OMS, explora em Cegueira Clínica as descobertas mais recentes sobre temas vitais desde o microbioma ao parto, passando pela nutrição e longevidade.


Baseada na sua experiência e nos estudos científicos mais recentes, Gemma Styles, embaixadora da organização 'MQ Mental Health Research', ajuda-nos a compreender como o nosso cérebro funciona, para que consigamos navegar pela ansiedade, o stress e os desafios únicos desta nova era digital. Nas suas plataformas online, em que é seguida por milhões de pessoas, defende a consciencialização sobre a saúde mental, a sustentabilidade e a igualdade de género. Neste seu primeiro livro, Porque Sou Assim?, põe por palavras o que hoje temos dificuldades em expressar e mostra-nos que, ao entendermos a nossa saúde mental, podemos sentir mais paz, empatia e esperança – não só pelos outros mas também por nós.


A campeã de ténis Serena Williams bate a bola cinco vezes antes do primeiro serviço. Cristiano Ronaldo entra sempre em campo com o pé direito. Keith Richards tem de comer empadão de carne pouco antes de subir ao palco. Marie Curie, tragicamente, só conseguia adormecer se tivesse o seu pequeno frasco com rádio ao lado da cama. Como surgem estes rituais? O que os distingue de compulsões?

Michael Norton, professor e investigador na 'Harvard Business School', com um doutoramento em psicologia e um pós-doutoramento em economia comportamental, era um autoproclamado cético dos rituais – até se tornar pai. Desde a hora de ir dormir da filha à sua pizaria preferida onde pede sempre a mesma combinação, Norton apercebeu-se de que as ações que realizava vezes sem conta não eram o mais importante. O fundamental era como as repetia.
Fruto do trabalho de investigação de Norton e de uma equipa de psicólogos, neurocientistas, economistas e antropólogos, O Efeito Ritual mostra-nos que os rituais não só nos ajudam a atingir o nosso melhor desempenho, como também a lidar com o luto e a perda, a assinalar etapas importantes da vida e a encantar o nosso dia a dia com algo mais.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Edições Piaget publicam antologia poética de A. Oliveira Cruz

Com o selo das Edições Piaget, que desde 1988 têm sido sinónimo de rigor, qualidade e inovação, assumindo-se como um espaço de encontro entre leitores ávidos por conhecimento e grandes pensadores contemporâneos, foi publicado recentemente Ergue-te em Hino à Vida!... Vida una... universal!... nosso Bem Supremo! Esta obra do poeta A. Oliveira Cruz celebra a conexão entre gerações e a beleza da vida partilhada. Cabe agora ao leitor descobrir, ao longo de 1732 páginas, a inspiração e a sabedoria que atravessam gerações...

Texto sinóptico
Esta volumosa antologia poética acerca da temática da Vida, é extraída da extensa Obra, que o autor, A. Oliveira Cruz, nos apresentou e agora oferece à reflexão e ao Sentir mais profundo que nos fundamenta e vivifica.
Aclamar e enaltecer a importância sagrada da vida - nomeadamente a Vida Humana - é um Valor que esteve sempre presente na poesia do autor desde o seu primeiro verso.
Poder-se-ia mesmo afirmar que todos os poemas que enformam a sua Obra integral comungam deste mesmo princípio.
Nesta poesia, a arte da palavra confunde-se com a arte de viver e de pensar, assentando a sua essencialidade na tríada da vida, do pensamento e da acção. Enfim, toda esta obra ingente nos revela que exaltar a vida é o passo definitivo que vem afirmar o poder irradiante dessa mesma vida, e que na arte poética se encontra a chave que a converte numa força imortal. A arte poética está, assim, aberta a todas as possibilidades. A vida eterna será a sua mais fecunda possibilidade.

O autor
António Oliveira Cruz nasceu em Viseu, em 1945. Formou-se em Filosofia pelo colégio Maior Redentorista, em Valladolid e obteve a licenciatura em Filosofia na Universidade de Lisboa. Membro Fundador de múltiplas instituições e centros de carácter social e educativo, nomeadamente do Instituto Piaget a que presidiu e onde codirige o Centro Internacional de Investigação, Epistemologia e Reflexão Transdisciplinar. Preside igualmente a Associação
Piaget Internacional (AsPI). Em 1988, começou a editar a obra poética que tem vindo a fazer desde a adolescênia (são exemplos Meditações Poéticas - Poética do Tempo, Poeta Deus Adão, cinco volumes de Obra Poética - A. Oliveira Cruz e os títulos da colecção 'Haï-Cantos', como os seguintes: Mar-ao-Leme (Vol. I), Silêncio ao Vento (Vol. IX), Canto Inaudito (Vol. X) e ... Entre Luz e Sombra! ... (Vol. XX).
Ergue-te em Hino à Vida!... Vida una... universal!... nosso Bem Supremo! é a sua mais recente obra.

Biografia de Herberto Helder é publicada pela Contraponto


João Pedro George é sociólogo, tradutor literário e autor de diversos livros de não-ficção, principalmente de biografias como Puta Que os Pariu!: A Biografia de Luiz Pacheco (2011), Marquesa de Paiva (2015), Mota Pinto - Biografia (2016) e O Super-Camões: Biografia de Fernando Pessoa (2022).
A Contraponto editores publica a 22 de Maio o seu novo livro, Se Eu Quisesse, Enlouquecia, a biografia do poeta Herberto Helder (1930-2015), que contém cerca de 900 páginas.

Texto de apresentação
A infância na Madeira foi vivida a subir às árvores, tentando chegar mais perto do céu, para onde tinha ido a mãe, e em conflito com o pai. Não espanta, por isso, que o jovem Herberto tenha vivido sempre em fuga. Migrou, primeiro, para Lisboa, passando por Trás-os-Montes, Coimbra, Paris, Bruxelas, Amesterdão, Antuérpia e Santarém.
Mais tarde, cultivou amizades com marginais, prostitutas, loucos e artistas malditos, que lhe abriram as portas do meio literário. Desejando ser admirado e distinguido como grande poeta, prestou uma atenção obsessiva a tudo o que sobre ele se escrevia e dedicou-se a influenciar e condicionar essas opiniões. Em paralelo, entregou-se às paixões, viveu em depressão e melancolia, casou duas vezes, foi perseguido pela PIDE e pela censura, passou fome e refugiou-se na solidão.
Teve vários empregos: delegado de propaganda médica, meteorologista, publicitário, angariador de clientes para prostitutas, redator de notícias na rádio, ajudante de produção na RTP, etc. Viveu em Luanda, como repórter, e conheceu os horrores da guerra, tendo escapado, por milímetros, à morte. Incapaz a nível doméstico e pai de dois filhos, aos quais nunca consagrou o afecto expectável, só se dava a sacrifícios pelo trabalho literário.
Nesta biografia, com recurso a cartas do próprio e a testemunhos inéditos de quem mais de perto com ele conviveu, o sociólogo e investigador João Pedro George apresenta, pela primeira vez, e com grande nitidez, o ser humano por detrás do poeta Herberto Helder: uma pessoa grande e pequena, ingénua e maliciosa, bondosa e perversa, humilde e vaidosa, cordial e calculista, inspirada e atormentada, brilhante e viciada na retórica, genial e machista. Um homem, enfim, em quem o vácuo moral corria parelhas com a grandeza dos momentos de altíssima inspiração.

Outras biografias lançadas pela editora:

A Desobediente - Biografia de Maria Teresa Horta, de Patrícia Reis;
O Poço e a Estrada - Biografia de Agustina Bessa-Luís,
de Isabel Rio Novo;
O Dever de Deslumbrar - Biografia de Natália Correia, de Filipa Martins;
Fortuna, Caso, Tempo e Sorte - Biografia de Luís Vaz de Camões, de Isabel Rio Novo.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Livros do Brasil lança nova edição do Clássico «Desconhecido Nesta Morada»

Quando foi publicado pela primeira vez em 1939, Desconhecido Nesta Morada foi uma das primeiras obras a denunciar a perversidade do nazismo. Escrito sob a forma epistolar, este êxito internacional banido pelos nazis, volta a estar disponível nos escaparates livreiros, com a chancela Livros do Brasil.

Address Unknown (título original), a obra mais relevante da escritora americana Kathrine Kressman Taylor (1903-1996), revela como a amizade pode ser corrompida pelo fanatismo e como as palavras podem tornar-se armas letais. A autora foi pioneira ao denunciar o que muitos ainda se recusavam a ver: o horror que crescia silenciosamente no coração da Europa. Taylor é autora também dos romances Until That Day e Diary of Florence in Flood e de mais de 10 contos.
Esta edição inclui um prefácio do tradutor José Lima, que reviu este seu trabalho, publicado pela primeira vez em Portugal pela editora Gótica, em 2002. Desconhecido Nesta Morada, agora pertencente à colecção 'Dois Mundos', foi adaptado ao cinema (em 1944, realizado por William Cameron Menzies) e por diversas vezes ao teatro. A obra já se encontra disponível em pré-venda e chega às livrarias no dia 30 deste mês.

Texto sinóptico
Max e Martin são amigos dedicados e coproprietários de uma galeria de arte nos Estados Unidos da América. Quando, em finais de 1932, Martin decide voltar para a sua Alemanha natal com a família, os dois mantêm-se em contacto através de cartas e é a partir da sua troca de correspondência que se constrói este romance. Max, em São Francisco, continua a gerir o negócio, especialmente próspero entre a comunidade judaica, a que ele pertence. Já Martin, na Alemanha, encontra um país em transformação, que tem sobre ele um impacto inultrapassável.

Elogios da Imprensa
«Uma história dos tempos modernos que é a própria perfeição. O mais eficaz dos libelos contra o nazismo alguma vez surgido numa obra de ficção.» The New York Times Book Review

«Desconhecido Nesta Morada serve não apenas para que não se esqueçam os horrores nazis, mas também como um aviso face à actual intolerância racial, étnica e nacionalista.» Publishers Weekly


Títulos recentes da mesma colecção

A Escolha de Sofia, de William Styron
Confissões de Uma Máscara, de Yukio Mishima
Eu Que não Conheci os Homens, de Jacqueline Harpman
Voando sobre Um Ninho de Cucos, de Ken Kesey
James, de Percival Everett

terça-feira, 22 de abril de 2025

Toda a verdade sobre a história de Rabo de Peixe


Após editar Rabo de Peixe (2024), o livro oficial da série portuguesa mais vista de sempre, a Contraponto editores publica a 8 de Maio Rabo de Peixe - Toda a verdade.

Antonino Quinci, o traficante que naufragou na actual Vila de Rabo de Peixe, uma freguesia do concelho da Ribeira Grande, em São Miguel, nos Açores, em 2001, com 700 quilos de cocaína é o protagonista do livro. Durante a investigação para o livro, o autor Rúben Pacheco Correia entrevistou Quinci numa prisão no Brasil. É nesta conversa que ficamos a saber pormenores inacreditáveis que nem os jornais, nem a televisão, nem a série revelaram.

Do traficante aos pormenores mais incríveis, este livro revela o que os jornais, as televisões e a série nunca mostraram. E se a verdadeira história de Rabo de Peixe for ainda mais rocambolesca do que aquela que é contada na série da Netflix?

«Um livro que tem, todo ele, a idiossincrasia de ser escrito por um ilhéu. Um livro que se lê com gosto e só se pode elogiar, pelos factos, pela temática, pelos envolvidos, pela sua singularidade». Luís Marques Mendes

Texto de apresentação
No dia 6 de Junho de 2001, Antonino Giuseppe Quinci, o protagonista da história que mudou o destino de várias gerações de rabopeixenses, aportou na vila, depois de ter escondido, pela costa de São Miguel, mais de 700 quilos de cocaína.
O açoriano Rúben Pacheco Correia empreendeu uma longa viagem à procura da verdade dos factos, assim como dos protagonistas de carne e osso, da história que inspirou a série. Sem saber até onde o iria levar a investigação a que se dedicou durante quase dois anos e que o fez viajar até à Itália e ao Brasil, o autor, conhecido gastrónomo e comentador televisivo, partiu com o desígnio de fazer justiça à verdade e também à vila onde nasceu em 1997.
Passados mais de vinte anos, o país e o mundo podem, finalmente, conhecer o rosto dos protagonistas reais e as suas histórias, inéditas e peculiares, que se desenrolaram naquele trágico ano e que mudaram, para sempre, o destino de Rabo de Peixe.
Será que, realmente, as pessoas panaram peixe com a cocaína do traficante italiano? Fizeram linhas de campo de futebol com a droga? Houve, de facto, algum padre que sofreu uma overdose? E, afinal, quem era e onde está o protagonista de todo este desastre? Como fugiu da prisão? E quem são os demais envolvidos nesta história?
Neste livro, Rúben Pacheco Correia leva o leitor a sentir-se parte da investigação, fá-lo vibrar a cada pista conseguida, levantar voo a cada viagem, e concluir que, nesta história, a realidade supera mesmo a ficção.

Lançamentos de Abril da Contraponto Editores, aqui.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

A autobiografia do Papa Francisco, que deveria ter sido publicada só após a sua morte


Papa Francisco: 1936-2025

Jorge Mario Bergoglio,
Papa Francisco, foi o 266.º Papa e soberano do Estado da Cidade do Vaticano. Faleceu hoje.

A primeira autobiografia alguma vez escrita por um Papa no activo. Um documento excepcional, publicado em Portugal em Janeiro de 2025, com tradução assinada por Carlos Aboim.


Sinopse
Por vontade do Papa Francisco, este documento excecional deveria ter visto a luz apenas após a sua morte. Porém, o novo Jubileu da Esperança e as necessidades do tempo fizeram-no decidir difundir agora este precioso legado.

Esperança é a primeira autobiografia publicada por um papa na história. Uma autobiografia completa, cuja escrita demorou seis anos, que remonta ao início do século XX, com as raízes italianas e a emigração aventureira dos antepassados para a América Latina, desenvolvendo-se através da infância, dos entusiasmos e perturbações da juventude, a escolha vocacional, a maturidade, até ao seu pontificado e ao tempo presente.
Ao narrar as suas memórias com uma profunda força narrativa, Francisco aborda também as questões cruciais do pontificado e desenvolve com coragem, franqueza e profecia os temas mais importantes da contemporaneidade: guerra e paz (incluindo os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente), migrações, crise ambiental, política social, condição da mulher, sexualidade, desenvolvimento tecnológico, futuro da Igreja e das religiões.
Rica em revelações e reflexões iluminantes, é uma autobiografia humaníssima, comovente e capaz de fazer humor, que representa um testamento moral e espiritual destinado a fascinar os leitores de todo o mundo.
Um livro enriquecido com fotografias extraordinárias, incluindo algumas privadas e inéditas, provenientes do arquivo pessoal do Papa Francisco.

A 12 de Maio chega às livrarias És única,
uma homenagem comovente à força interior, à beleza e ao brilho singular do universo feminino.

Conhece aqui e aqui outros livros do Papa Francisco.

domingo, 20 de abril de 2025

Obra de Stefan Zweig entre as novidades da Guerra & Paz Editores

Entre as novidades da Guerra & Paz, da colecção Clássicos, constam dois novos títulos.

Amok
,
novela publicada em 1922. Este é um relato de loucura e desejo, que retrata de forma pungente a luta de um homem contra as suas próprias emoções. As páginas desta obra consagram o escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942) como um dos grandes mestres da narrativa curta. Da sua extensa obra destacam-se Balzac (Sibila, 2024), Uma Novela de Xadrez (Guerra & Paz, 2022), o ensaio Brasil, País do Futuro (Sibila, 2024) e a biografia Nietzsche - O Combate com o Demónio (Guerra & Paz, 2022).


O Jogo Mais Perigoso
foi considerada a narrativa curta mais popular alguma vez escrita em inglês. Esta obra que foi adaptada várias vezes ao pequeno e grande ecrã, narra a história de Sanger Rainsford, um apaixonado por caça que naufraga numa ilha aparentemente deserta nas Caraíbas, e que aí conhece o encantador general Zaroff, um homem cuja paixão pela caça ultrapassa a sua, preferindo outro tipo de presa…
Clássico do suspense que explora questões extraordinariamente actuais como a guerra, a ecologia e a ética, O Jogo Mais Perigoso, a publicar em Maio, consagrou definitivamente Richard Connell (
1893-1949) tornando-o num dos mais populares escritores do seu tempo.

sábado, 19 de abril de 2025

Novos livros com a chancela da Contraponto

Da psicóloga Ivone Patrão, coordenadora juntamente com o Prof. Doutor Daniel Sampaio do livro lançado em 2016 intitulado Dependências Online – O Poder das Tecnologias, acaba de chegar às livrarias um novo livro. Ainda Vamos a Tempo! apresenta aos leitores um leque de ferramentas que podem fazer para resgatar os seus filhos dos ecrãs. A obra traz para o debate o impacto que o digital está a ter no desenvolvimento dos mais novos.


Com uma escrita acessível, provocadora e cheia de humor, O Prazer de (não) Se Estar nas Tintas mostra como cultivar a paz interior através da práctica de boas acções. O autor e conferencista David R. Hamilton apresenta ainda o conceito de Kindfulness: «é como a mindfulness, só que melhor, porque não lhe faz bem só a si, mas a todos os seres com quem se cruzar. É um método para descobrir e ativar o potencial que todos temos de ser boas pessoas, de praticar a bondade, a generosidade e a gratidão.»
Um pequeno manual de sobrevivência para tempos cínicos. Uma proposta para aprender a desacelerar, descomplicar e a reconectar-se consigo próprio e com aquilo que realmente importa. Porque, afinal, talvez o segredo para uma vida melhor esteja mesmo na prática de actos gentis.


O método que nos ensina a perder peso e a manter hábitos saudáveis de uma vez por todas, é apresentado em Não Basta Fechar a Boca! Numa sociedade que está obcecada com a imagem, e em que viver com excesso de peso ou obesidade significa enfrentar olhares e julgamentos, há quem faça dietas impossíveis de manter, num ciclo interminável de perder e recuperar peso. Se és uma dessas pessoas, tens nas mãos o livro certo, aquele que te mostra por que razão «fechar a boca» não é suficiente - e o que realmente funciona. A médica Eva Lau, a autora, tem uma ampla experiência no tratamento multidisciplinar da obesidade. O seu trabalho na área da endocrinologia e do metabolismo, já foi reconhecido com diversos prémios.


Carregas uma voz interior muito crítica? A baixa autoestima e a dificuldade em impor limites não te deixam expressar de modo eficaz e transparente? Em Quero Ser Quem Sou – Porque o Resto São Opiniões, a psicoterapeuta Marzia Benvenuti reúne o conhecimento e a experiência de quase uma década de prática clínica, e defende que os «rótulos velhos e estereotipados» que atribuíste a ti mesmo devem ser substituídos por novos valores e crenças pessoais. As questões relacionadas com a autoestima estão na base de muitas doenças mentais e de problemas nas relações interpessoais. Por isso, «ter uma opinião positiva de nós mesmos é a chave que, no imaginário comum, abre qualquer porta, caso contrário, agimos com dificuldade no mundo do trabalho, connosco próprios e nas relações», escreve Marzia Benvenuti.


Herman Pontzer, um dos maiores especialistas em metabolismo humano, apresenta em Burn, uma perspectiva inovadora sobre como o nosso metabolismo funciona e, consequentemente, como podemos controlar melhor o nosso peso e a nossa saúde. No livro, revela descobertas científicas que podem mudar profundamente a forma como vemos a perda de peso. Ao longo da nossa vida, independentemente da quantidade de exercício que fazemos, o corpo adapta a sua queima de calorias, mantendo uma média de cerca de 3000 calorias diárias. Por isso, aumentar a atividade física não resulta, como se pensava, numa queima extra de calorias. Pelo contrário, o corpo tende a ajustar-se, reduzindo o gasto de energia noutras funções. No final, a lição mais importante de Burn é clara: perder peso de forma eficaz não é uma questão de mais exercício, mas de como e quanto comemos.

A publicar, em Maio, pela Contraponto Ediores: Rabo de Peixe - Toda a Verdade.