sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Pescador e a Alma e outros contos, de Oscar Wilde (Divulgação)

O Pescador e a Alma e outros contos
de Oscar Wilde
 

Uma narrativa encantadora e poética que nos desperta para sentimentos e valores profundos de vida

Páginas: 128

Editor: Padrões Culturais


Sinopse
Para além do reconhecimento efectivo sobretudo no que respeita à escrita de teatro e de alguma prosa, Oscar Wilde é pouco lembrado sobre a sua poesia e a melhor faceta de contador de histórias, foi pouco divulgada ou esquecida.
Esta breve selecção de contos, tem por objectivo permitir ao leitor redescobrir a dimensão menos conhecida de contos curtos. Histórias onde se cruzam figuras do universo imaginário e do fantástico, tendo por base alguns contextos da sociedade inglesa da época.

Excerto
«– Sereiazinha, sereiazinha, eu amo-te. Aceita-me para teu marido. Ela, porém, abanou a cabeça.
– A tua alma é humana – respondeu. – Se te desfizesses dela, então eu poderia amar-te.
«De que me serve a alma?» pensou o pescador.
«Não a vejo, não a sinto, não a conheço. Posso à vontade desfazer-me dela, e a minha ventura será grande.»
Escapou-se-lhe dos lábios um grito de alegria e, pondo-se em pé no barco, estendeu os braços à sereia.
– Mandarei embora a minha alma – declarou-lhe. – Serás minha noiva e eu serei teu noivo. Juntos viveremos nas profundezas do mar. Mostrar-me-ás tudo o que tens cantado, eu farei tudo o que quiseres, e as nossas vidas jamais se apartarão.» 



O autor
Oscar Wilde foi talvez o mais importante dramaturgo da época vitoriana. Criador do movimento dândi, que defendia o belo e o culto da beleza como um antídoto para os horrores da época industrial, Wilde publicou a sua primeira obra em 1881, a que se seguiram duas peças de teatro. A partir de 1887 iniciou uma fase de produção literária intensa, em que escreveu diversos contos, peças de teatro, como A Importância de se Chamar Ernesto, e um romance. Em 1895, foi acusado de homossexualidade e violentamente atacado pela imprensa, tendo-se envolvido num processo que o levou à prisão. Morreu em Paris em 1900. 

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