terça-feira, 25 de agosto de 2015

10 livros que em Setembro marcam a 'rentrée' das editoras pertencentes à LeYa

ABC de Fernando Pessoa, de Fernando Pessoa (Editora Livros d'Hoje)
As melhores citações, em verso e prosa, retiradas da obra de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos agregadas por verbos.

«Beber.
Nunca cultives coisas absolutas, como a castidade absoluta ou a sobriedade absoluta.»

«Despertar.
O homem é um animal que desperta, sem que saiba onde nem para quê.»

«Sonhar.
O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas.»

Este Livro Ama-te, de Pewdiepie (Editora Livros d'Hoje)
Este livro é mais esperto e mais giro do que tu.
Este livro vai deixar-te de boca aberta.
Este livro ama-te.

Pewdiepie é o YouTuber mais popular do mundo, com 36 milhões de subscritores e 8 mil milhões de visualizações. É sueco e vive em Brighton.
O Pewdiepie foi enviado ao planeta Terra para espalhar sabedoria, ensinar-nos o que é o senso comum e instruir-nos na antiga arte da inspirologia.
O Pewdiepie só quer fazer-te feliz.
O Pewdiepie ama-te ainda mais do que este livro – isso não é o suficiente para ti?



Amor e Matemática, de Edward Frenkel (Editora Casa das Letras)
A paixão de Edward Frenkel pela matemática afastou-o de uma União Soviética hostil aos objetivos académicos de um jovem judeu e levou a que se tornasse um dos mais importantes investigadores do mundo nesta área. Foi também a paixão pela matemática que o fez escrever este livro: um convite à descoberta de que os conceitos matemáticos vão muito para além daquilo que aprendemos na escola, e de como são eles que explicam os mecanismos que regem a nossa vida e do mundo à nossa volta.

Para nos dar a conhecer estes mecanismos, Frenkel recorre à sua própria história que, em grande parte, se confunde com as recentes tentativas da matemática moderna de alcançar uma teoria unificada que se espera vir a revolucionar a forma como entendemos o universo. Explicados através de uma linguagem cativante, mas com rigor científico, mostram-nos que aquilo que conhecemos como matemática é apenas a minúscula ponta de um enorme icebergue, tão acessível e rico em beleza como nunca imaginámos

Teoria da Investigação Criminal, de Francisco Moita Flores (Editora Casa das Letras)
Em todos nós, com maior ou menor intensidade, existe um detective fascinado pela descoberta de crimes e de mistérios. Herdámos esta curiosidade da literatura policial, das séries televisivas e dos filmes que construíram as nossas vidas.

O amplo noticiário sobre polícias e crimes é, por outro lado, outra fonte de atenção sobre vidas marginais. Descobrir quem cometeu determinado delito é um misto de segredo e perplexidades.
Francisco Moita Flores deixa-nos um ensaio sobre os percursos e construções de informação que funcionam como ferramentas para descobrir actos criminosos à luz da investigação criminal moderna.
Com uma narrativa simples, acessível a todos os leitores, esta Teoria de Investigação Criminal: A arte de ser detective revela muitos dos segredos e recursos utilizados pelas polícias de investigação criminal para descobrir os crimes e mistérios dos nossos quotidianos.



KL – A História dos Campos de Concentração Nazis, de Nikolaus Wachsmann (Editora Dom Quixote)
Numa altura em que se assinalam os 70 anos do final da II Guerra Mundial, a DQ publica aquela que é considerada já a obra definitiva sobre o assunto. Desde a sua concepção, em 1933, até ao seu encerramento, na primavera de 1945, o historiador britânico assina uma história geral do amplo sistema de campos de concentração, bem como das experiências quotidianas dos seus habitantes – perpetradores, vítimas, e todos aqueles que viviam naquela área que Primo Levi designou como «zona cinzenta». Wachsmann não sintetiza apenas o trabalho académico de uma geração, uma parte importante do qual desconhecida até agora fora da Alemanha, como também faz revelações surpreendentes, baseadas em muitos anos de pesquisa arquivística.

Purity, de Jonathan Franzen (Editora Dom Quixote)
Purity é uma fascinante história de idealismo juvenil, fidelidade extrema e assassínio. O autor de Correcções e Liberdade imaginou um mundo de personagens brilhantemente originais - californianos e alemães de leste, bons progenitores e maus progenitores, jornalistas e denunciantes - e segue-lhes as pistas entretecidas por paisagens tão contemporâneas como a omnipresente Internet, e tão antigas como a guerra entre os sexos.
Purity é o livro mais ousado e penetrante até hoje escrito por um dos mais importantes autores da actualidade.




Como a Meditação Pode (ou não) Mudar a Sua Vida, de Miguel Farias (Editora Lua de Papel)
Nick Brewer, um famoso traficante de drogas, foi preso e começou a praticar yoga na prisão. Cumprida a pena, tirou um curso de professor de yoga e tornou-se um mestre muito requisitado. Hoje, quando olha para trás, reconhece que foi uma transformação notável. Na essência, porém, ele garante ser o mesmo, apenas aprendeu a dar uma nova direção aos seus impulsos: "O yoga é o meu Alcoólicos Anónimos para toda a vida", confessa. Miguel Farias era professor de Psicologia Experimental em Oxford quando decidiu investigar o poder transformador da meditação.
Até que ponto alguns minutos por dia de yoga (ou de mindfulness) mudariam a personalidade dos praticantes? Juntamente com Catherine Wikholm, embarcou numa viagem à procura dos benefícios de uma série de práticas como a meditação. Releu a literatura existente, os estudos científicos e analisou-os à lupa. Viveu experiências de xamanismo com Stan Grof, esteve na Índia com yogis poderosos (protegidos por guarda-costas de metralhadora), participou em retiros.
E juntamente com Catherine desenvolveu uma investigação pioneira sobre yoga nas prisões. Os resultados foram surpreendentes. Muitos dos alegados benefícios do yoga, meditação transcendental e mindfulness não estão provados cientificamente. Num livro de uma enorme honestidade e rigor científico, os autores separam factos de mitos, para mostrar até que ponto mudar é difícil. Se procura a transformação pessoal, este é o livro a ler, antes de iniciar a viagem.

Disciplina Sem Dramas, de Daniel Siegel (Editora Lua de Papel)
Está na casa de amigos quando o seu filho começa uma birra épica. O que vai fazer? Castigá-lo? Dar-lhe um sermão? Qualquer das soluções pode funcionar naquele momento. Mas os efeitos a longo prazo serão praticamente nulos. E passado pouco tempo, terá de enfrentar nova crise, mais gritaria e desgaste…Acontece que o cérebro das crianças e adolescentes é muito diferente do nosso. E o modo como reagem a berros, palmadas, ou a castigos clássicos é o contrário do que esperamos. Neurologicamente, nesses momentos de tensão, os filhos nada aprendem, logo, tendem a repetir o erro à primeira oportunidade.
As crianças só apreendem a mensagem quando as conseguimos acalmar. É esse o primeiro passo.
Depois, em vez de se aplicar um longo e inútil sermão é preciso usar poucas palavras, incisivas e firmes. E o mais importante é repetir a história: atiraste o prato, estragaste os cereais. Nessa altura, elas percebem. E é nessa altura que os pais podem redireccionar o comportamento da criança na direcção pretendida. As técnicas, desenvolvidas pelo professor catedrático Daniel J. Siegel e pela pediatra Tina Payne Bryson, refletem os últimos desenvolvimentos na neurociência. Destinam-se a incentivar mudanças, a longo prazo, no comportamento dos seus filhos, ajudando-os a ser felizes.



O Dilema, de Agatha Christie (Edições Asa)
O roubo de um rubi e um cadáver escondido num baú… dois casos clássicos que exigem a perícia das celulazinhas cinzentas de Hercule Poirot.
Mas os mistérios de O Dilema não ficam por aqui.
Há um amor não correspondido, outro reencontrado, uma caça ao tesouro e uma tragédia num safari em África. Entre segredos, chantagem e vingança, a Rainha do Crime apresenta-nos nove enigmas aparentemente insolúveis... para mentes comuns.
O Dilema (While the Light Lasts) foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1997.

O Reino do Fogo, de Joanne Harris (Edições Asa)
Na Cidadela do Céu, longe dos hostis povos do Gelo e das Rochas, os deuses conspiram, sussurram na penumbra, dedicam-se a jogos de poder, cedem às suas paixões.
Loki é um deus nórdico sem par. Desde que o deus Odin, o Pai de Todos, o convenceu a abandonar o reino do Caos para se lhe juntar, Loki é alvo da desconfiança de todos. Perspicaz e melífluo como nenhum outro, desfruta dos favores das deusas mais ousadas e cede à luxúria sem quaisquer escrúpulos. É usado para pôr em prática as mais complexas maquinações mas, por ter nascido como demónio, é mantido à margem das esferas de influência. Contra tudo e todos, Loki está determinado a vingar. Mas ao mesmo tempo que ele planeia a derradeira humilhação dos seus adversários, forças mais poderosas conspiram contra os deuses. Em segredo, prepara-se a batalha que alterará o destino dos Mundos.
Deuses e deusas, gigantes, anões e demónios, unem-se numa narrativa poderosa pela mão de Joanne Harris, conhecedora profunda da mitologia nórdica. O Reino do Fogo é uma recriação das lendas que, ao longo dos séculos, têm inspirado a arte, a música e a literatura mundiais.

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