terça-feira, 30 de janeiro de 2018

«O Homem de Giz», de C. J. Tudor

Editora: Planeta
Data de publicação: 16/01/2018
N.º de páginas: 320
É o livro que está a fazer furor entre os leitores de pelo menos 48 países, depois de ter conquistado elogios, antes de sequer estar à venda, de críticos literários, autores consagrados e de bloggers que receberam exemplares de avanço do livro. Depois da Inglaterra e dos Estados Unidos, a Planeta foi a terceira editora internacional que comprou os direitos de publicação de The Chalk Man (título original). É de salientar também a espaventosa campanha de marketing feita pela editora para gerar expectativa em torno deste título de estreia de C. J. Tudor, na imprensa escrita e digital, nas redes sociais e em espaços físicos (outdoors) — uma mega campanha de comunicação só comparada à que foi feita em 2015 com A Rapariga no Comboio (o livro mais vendido desse ano em Portugal).
… a cabeça nunca foi encontrada, e o corpo da rapariga encontrado no bosque nunca foi reconstituído.
A história de O Homem de Giz é-nos contada a partir da perspectiva de Eddie Adams, quando ele tem 12 (1986) e 42 anos (2016). A adolescência do narrador e dos seus inseparáveis amigos Gav, Mickey, Hoppo e Nicky ficou marcada por experiências inesquecíveis, vivências típicas de quem crescia livremente, brincando na rua, na natureza — afinal, era a década de 80. Os desenhos a giz com códigos que só eles conseguiam decifrar (cada elemento escrevia com uma cor diferente), foram uma dessas ideias bizarras que todos acolheram quase de imediato. Quando num dia no bosque eles encontram sinais a giz branco que os levam ao encontro de um cadáver, tudo muda nas suas vidas.
Avançando para 2016, apenas três elementos do grupo continuam em contacto. Eddie continua morando na mesma casa próxima do local em que episódios sinistros aconteceram… Segredos obscuros do passado assombram o seu eu, mas Eddie tenta levar uma vida normal. Contudo, no inconsciente da sua mente ele sabe bem que «tudo o que damos por garantido pode desaparecer por súbito». Um pedaço de giz enviado por correio para a sua morada desencadeará o que há muito tempo Eddie teme….
O Homem de Giz é um romance povoado por personagens bem delineadas e credíveis, com índoles complexas. A trama está inteligentemente bem delineada, provando que a escritora inglesa C. J. Tudor é uma estratega de primeira, pois usa todo o seu talento para criar ciladas ao leitor. O desfecho totalmente imprevisível desta história perturbadora, que nos prende desde o início e nos mantém entretidos e em suspenso, fará com que quem ler O Homem de Giz (actualmente já vai na 2.ª edição) não queira perder de vista os próximos livros desta autora promissora (o segundo livro de C. J. Tudor já está escrito e está previsto ser publicado em Janeiro de 2019).
Este é um dos livros que marcarão o ano editorial de 2018, com certeza.


Excertos
«… há coisas que não se podem partilhar com ninguém, nem com os melhores amigos. Os garotos também têm segredos. Por vezes mais do que os adultos.» (p. 39)

«Há coisas na vida que conseguimos alterar — o peso, a aparência, até o nome —, mas há outras que, por muito que se deseje e tente, nunca conseguimos modificar. São essas as coisas que nos moldam. Não as que conseguimos alterar, mas aquelas que não conseguimos.» (p. 51)

«… a morte não passa de um sopro frio e distante. O melhor truque dela é fazer-nos pensar que não está lá. E a morte guarda uma imensidade de truques dentro da sua manga escura e gélida.» (p. 127)

«Por baixo do verniz da idade adulta, sob as camadas de experiência que vamos acumulando à medida que os anos vão inexoravelmente avançando, continuamos a ser crianças com joelhos esfolados e ranho no nariz que precisam dos pais… e dos amigos.» (p. 200)

«… quem somos nós senão o somatório das nossas experiências, as coisas que reunimos e congregamos ao longo da vida? Se nos tiram isso, não somos mais do que um monte de carne, ossos e vasos sanguíneos.» (p. 245)

domingo, 28 de janeiro de 2018

Está quase a ser publicado «A Arte da Boa Vida», do autor 'bestseller' Rolf Dobelli

A Editora Temas e Debates vai publicar no dia 9 de Fevereiro A Arte da Boa Vida – 52 caminhos surpreendentes para a felicidade, de Rolf Dobelli, autor suíço de romances e de livros de não ficção, como o bestseller A Arte de Pensar com Clareza (2013).
Esta obra, cujo texto sinóptico podes ler aqui, tem coligido vastos elogios da imprensa e de autores a nível internacional. Eis alguns exemplos:

«Rolf Dobelli não só nos faz abrir os olhos como também nos faz despertar. Une uma compreensão científica rigorosa a uma perspetiva filosófica cheia de força, sem nunca se contentar com o superficial. Peguem no livro de Rolf Dobelli e não o larguem mais!»
Tenley E. Albright, Faculdade de Medicina de Harvard

«É brilhante como Rolf Dobelli transforma os resultados de estudos científicos em passos práticos para tornar as pessoas mais bem-sucedidas.»
Robert B. Cialdini, autor do bestseller Influência – A Psicologia da Persuasão

«Rolf Dobelli escreve com clareza e inteligência e é convincente.»
Gerhard Schröder, antigo chanceler da Alemanha

«Um dos mais estimulantes pensadores da Europa.»
Matt Ridley, autor de bestsellers

«Rolf Dobelli faz convergir, com virtuosismo, ideias de diversos domínios do conhecimento. Une a ciência e a arte com razão, elegância e precisão.»
Joshua Greene, professor da Universidade de Harvard

«Nos seus primeiros livros, Rolf Dobelli mostrou-nos como se pensa corretamente. Agora dá-nos conselhos inestimáveis sobre como se pode ter uma boa vida.»
James R. Flynn, professor emérito da Universidade de Otago

«Possui o dom de apresentar os conhecimentos científicos contemporâneos de uma maneira estimulante e fascinante.»
Bruno S. Frey, professor de Economia da Universidade de Basileia

«Rolf Dobelli tem a capacidade de identificar as melhores ideias do mundo e de as organizar de modo a que o conjunto seja mais valioso do que a unidade. Já o fez em A Arte de Pensar com Clareza e agora conseguiu fazê-lo também neste livro.»
Jonathan Haidt, professor da Universidade de Nova Iorque e autor de A Conquista da Felicidade

Em Fevereiro é lançado livro de monja budista que pratica o silêncio há vários anos

Depois de em Outubro a Quetzal Editores publicar Silêncio na Era do Ruído, uma obra que faz-nos reflectir sobre o poder do silêncio numa era tão barulhenta como a que vivemos, do montanhista Erling Kagge, chegará a 6 de Fevereiro às livrarias um outro livro que debruça-se sobre a importância do silêncio.
Sob a premissa «Um minuto de silêncio pode ser mágico», a Editora Arena lança A Magia do Silêncio, de Kankyo Tannier, uma monja budista da tradição Zen, considerada "a nova voz do Budismo". A autora viveu num mosteiro na Alsácia, durante mais de quinze anos, antes de se estabelecer no meio de uma floresta próxima, cercada por árvores e animais. Neste livro, oferece a sua filosofia e ideias de vida de uma forma prática, acessível e próxima. 
Eis o texto sinóptico da obra:
Ultrapassados pela falta de tempo, pelo excesso de informação e por uma vida profissional e pessoal que muitas vezes exige mais do que podemos dar, às vezes explodimos e sentimo-nos perdidos, cansados e fartos de tudo. E se a solução fosse a magia do silêncio?
Kankyo Tannier, uma monja budista leiga, pratica o silêncio há vários anos numa cabana idílica nas florestas da Alsácia, em plena ligação com a natureza e os animais. Kankyo parte dessa experiência extraordinária para nos ensinar a integrar a magia do silêncio (espiritual e físico) no nosso dia-a-dia e ajudar-nos a melhorar o nosso estado interior sem mudar as nossas vidas.
Através de exercícios simples e práticos, este livro conduz-nos no caminho do silêncio e da felicidade: o silêncio das palavras, a fim de compreender realmente o que está a acontecer à nossa volta; o silêncio visual, para que nosso olhar saiba como se desviar da informação visual inútil e o silêncio corporal, para aprender a ouvir o que nosso corpo nos diz.
"Kankyo Tannier é o verdadeiro remédio... para a calma imediata ... depois de alguns minutos você notará a sua respiração mais lenta e se sentirá mais presente (nós tentamos, funciona)" Cosmopolitan
"Eu me encontrei absorvida pelo seu charme e magia. Kankyo Tannier tem uma voz encantadora - sábia, gentil e compassiva". Rachel Kelly

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Simon Scarrow, George R. R. Martin e Omar El Akkad são os autores de novos livros da SdE

A par destas novidades, as Edições Saída de Emergência preparam-se para lançar mais 3 novas publicações. A 9 de Fevereiro é publicado um novo título de Simon Scarrow, desta vez com a colaboração de Lee Francis, que estreia-se na literatura. Brincar com a Morte tem como premissa Às vezes, o assassino vence...

A 23 de Fevereiro é relançado Sonho Febril (Fevre Dream), uma obra de George R. R. Martin escrita em 1982.

2 de Março é a data em que chega às livrarias, segundo a SdE, «o relato de uma América futura despedaçada pelas suas divisões políticas, tribais e humanas. Guerra Americana é um livro do jornalista egípcio Omar El Akkad, autor premiado que viajou por todo o mundo para cobrir as mais importantes histórias da última década.

Os respectivos textos sinópticos são apresentados de seguida:
A agente especial do FBI Rose Blake enfrentou o mal e sobreviveu. Assombrada por uma desastrosa missão infiltrada, Rose não consegue esquecer a memória do seu encontro cara a cara com um cruel serial killer – que continua em liberdade e pode atacar a qualquer momento.
A chamada para investigar um incêndio com possível mão criminosa que causou uma morte é uma distração bem-vinda. Este é um caso que normalmente não é atribuído ao FBI, mas nada neste crime é comum, e Rose teme o pior: que um assassino impiedoso tenha executado o crime perfeito. Um criminoso com uma imaginação aterradora e a inteligência para se manter sempre um passo à frente. Ela sabe apenas uma coisa sobre ele: que vai voltar a matar.


Rio Mississípi, 1857. Abner Marsh, um capitão falido mas respeitável, é abordado por um misterioso aristocrata de nome Joshua York que lhe oferece a oportunidade única de construir o barco dos seus sonhos. York tem os seus próprios motivos para navegar o rio Mississípi, e Marsh é forçado a aceitar o secretismo do seu patrono, não importando o quão caprichosos pareçam os seus actos.
Mais tarde, quando navegam o rio, rumores aparecem sobre o enigmático York: toma refeições apenas de madrugada e tem amigos nunca vistos à luz do dia. E na esteira do magnífico barco a vapor Fevre Dream aparece um rasto de corpos... Ao aperceber-se de que embarcou numa viagem cheia de perigos e trevas, Marsh é forçado a confrontar o homem que tornou o seu sonho realidade.


Sarat Chestnut nasceu no Louisiana e tem apenas seis anos quando a Segunda Guerra Civil Americana eclode em 2074. Mas até ela sabe que o petróleo é proibido, que metade do Louisiana está submerso e que drones não tripulados sobrevoam os céus. Quando o seu pai é morto e a sua família é obrigada a viver num campo de refugiados, ela rapidamente começa a ser moldada por esse tempo e lugar até que, finalmente, pela influência de um misterioso funcionário, se transforma num instrumento mortífero da guerra.
A sua história é contada pelo seu neto, Benjamin Chestnut, que nasceu durante a guerra – parte da Geração Milagrosa – e é agora um idoso a confrontar os segredos negros do passado, do papel da sua família no conflito e, em particular, a importância da sua tia, uma mulher que salvou a sua vida ao destruir a de outros.
 www.sde.pt 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Os livros que deram origem a filmes nomeados para os Óscares 2018

Os nomeados para os Óscares 2018 já são conhecidos. Alguns dos filmes apontados foram inspirados em livros, uns de ficção, outros baseados em factos reais. Em seguida estão as sinopses dos livros que estão já publicados em Portugal.

As Lamas do Mississipi, de Hillary Jordan
Entre a subtileza e a brutalidade, o preconceito pode assumir muitas formas.
Estamos em 1946 e a citadina Laura McAllan tenta criar os filhos na quinta do seu marido no Mississípi – para ela, um lugar parado no tempo e assustador. Entretanto, no meio das lutas familiares, dois jovens regressam da guerra.
Jamie McAllan, cunhado de Laura, é tudo o que o seu marido não é – charmoso, bonito e assombrado pelas memórias dos combates. Ronsel Jackson, filho mais velho dos caseiros negros que vivem na quinta dos McAllan, regressou a casa como herói de guerra. No entanto, independentemente da sua bravura, ele terá de enfrentar batalhas ainda maiores perante o racismo e a intolerância dos seus compatriotas.
É a improvável amizade destes irmãos de armas que guia os acontecimentos, à medida que somos imersos nas lealdades familiares e testemunhamos as paixões e ódios que irrompem no seio de uma comunidade onde a tragédia não se fará esperar…


A Hora Mais Negra, de Anthony McCarten
Do guionista de A Teoria de Tudo, este é o relato da angústia que a Grã-Bretanha viveu em 1940, a partir do dia 10, quando as tropas de Hitler começaram a invasão da Holanda, até ao dia 29, quando os soldados derrotados pelos alemães, embarcaram em Dunquerque para se refugiarem na Inglaterra. Esta história é frequentemente contada em tom épico, mas desta feita o relato centra-se na figura de Winston Churchill, no contexto frágil e único daqueles dias incertos, reconstruído com base em extensa documentação, incluindo as discussões do governo, dentro e fora do parlamento e com os testemunhos dos seus contemporâneos. Anthony McCarten mostra-nos a dúvida de Churchill - que admitiu negociar com Hitler, aceitando a vitória que colocou toda a Europa nas suas mãos - e descobre-nos a evolução que levou o primeiro-ministro britânico a manifestar, a 4 de junho, a decisão final de não se render, num discurso que mudaria o curso da história.

Wonder - Encantador, de R. J. Palacio
August nasceu com uma deficiência genética que faz com que o seu rosto seja completamente deformado. Quando nasceu os médicos não tinham esperança de que sobrevivesse, mas sobreviveu. Vários anos e muitas cirurgias depois, August vai, aos 10 anos, enfrentar o maior desfio da sua vida. A escola.
Contado a várias vozes, é uma história emotiva das dificuldades que tem de superar uma criança com uma terrível deformação e um relato do milagre que é a vida.


A História de Ferdinando, de Munro Leaf e Robert Lawson
Era uma vez, em Espanha… um pequeno touro que se chamava Ferdinando. Todos os touros da mesma idade gostavam de correr e saltar e dar marradas uns aos outros. Todos, menos Ferdinando. Do que ele gostava era de estar sossegado, a cheirar as flores...» A história de Ferdinando é uma alegoria pacifista e antibélica que conta com mais de 60 traduções. A KALANDRAKA recupera agora a primeira versão a preto e branco deste clássico, ainda tão atual, mas que já data de 1936.


Dunkirk - Dunquerque, de Joshua Levine
Em 1940, no porto francês de Dunquerque, mais de 300 mil soldados Aliados, cercados pelo exército nazi, foram resgatados em condições dramáticas, numa evacuação marítima extraordinária. A história verídica dos soldados, marinheiros, pilotos e civis que, durante nove dias, fizeram parte desta árdua batalha, que se tornou lendária. O famoso autor Joshua Levine narra em Dunquerque um episódio histórico que Winston Churchill qualificou de «milagre», situando-o em todo o seu fascinante contexto, com a inclusão de entrevistas e testemunhos de veteranos e sobreviventes. Contada do ponto de vista da terra, do mar e do ar, Dunquerque, de Joshua Levine, é a crónica de uma derrota, que tornou possível a vitória final dos Aliados e contribuiu para preservar a liberdade das gerações posteriores.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Dez livros que a LeYa publicará entre Janeiro e Fevereiro

Encontram-se já à venda, das novidades de Janeiro do Grupo LeYa, os seguintes títulos:

Um Cavalo Entra Num Bar, de David Grossman

O Caso de Nero Wolfe, de Robert Goldsborough
Se Numa Noite de Inverno um Viajante, de Italo Calvino

O Cérebro da Criança, de Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson
Programa Clean, de Alejandro Junger


Durante o mês de Fevereiro, entre outros títulos, serão publicados:

Um Gentleman em Moscovo, de Amor Towles

O Nervo Ótico, de María Gainza
Talento Para Matar - O mistério de Agatha Christie, de Andrew Wilson


A Filha, de Anna Giurickovic Dato
Querida Ijeawele - Como educar para o feminismo, de Chimamanda Ngozi Adichie


Fichas técnicas destes livros disponíveis em www.leyaonline.com/pt/

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A Editora Cavalo de Ferro publica romance inédito de Joseph Roth

Confissão de um Assassino, inédito em Portugal, é um dos romances mais famosos de Joseph Roth (1894-1939), jornalista e escritor austríaco. Nas suas obras encontramos um admirável fresco da Europa das primeiras décadas do século XX. Neste caso, como anuncia o subtítulo, trata-se do relato de uma noite, de uma fuga, de um crime. Segundo nota editorial, Confissão de um Assassino é «uma narrativa emocionante, próxima de Dostoievski na descrição de uma psicologia votada para o Mal».

Sinopse
Sentado ao balcão de um restaurante, ponto de encontro de emigrantes e exilados russos em Paris, Golubchik, antigo agente da Okhrana, a temível polícia secreta do Czar, entrega-se finalmente ao relato sofrido da sua vida.
À medida que avança, copo após copo, noite dentro, os poucos clientes presentes veem-se embrenhados no fascinante percurso deste homem, desde a sua tentativa em reclamar o nome nobre do seu pai, ao encontro com uma personagem misteriosa que ensombrará para sempre o seu futuro, passando pela sua destrutiva história de amor com uma mulher e pelo seu ódio ao meio-irmão, o Príncipe.

Confissão de um Assassino é, ao estilo dos grandes romances russos, simultaneamente uma poderosa análise da natureza humana e do poder hipnótico do Mal e um retrato vívido e agitado dos modos e dos acontecimentos mais marcantes de uma época, da Revolução bolchevique ao ambiente de Paris que antecede a Primeira Guerra Mundial. 

domingo, 21 de janeiro de 2018

As principais psicoterapias praticadas em Portugal, para conhecer no livro «Psicoterapias» (Pactor)

A Pactor Editora acaba de publicar Psicoterapias, obra coordenadora pela Psicóloga e Psicoterapeuta Isabel Leal. O livro colige textos de conceituados terapeutas das sociedades científicas (como o Psiquiatra Daniel Sampaio, a Psicóloga e Psicoterapeuta Catarina Vaz-Velho e o Psiquiatra, Pedopsiquiatra e Psicoterapeuta João Hipólito), e trata as mais importantes psicoterapias praticadas em Portugal.

Texto sinóptico
As psicoterapias são hoje um recurso para a vida quotidiana. Quase todas as pessoas, em algum momento da sua vida, decidem fazer ou são encaminhadas para uma psicoterapia. Por múltiplas razões, umas mais instrumentais, outras mais existenciais, umas mais circunstanciais e outras mais de fundo, quase todos nós, confrontados com medos irracionais, dificuldades de contacto e relação a diferentes níveis, ambientes familiares ou profissionais disfuncionais, perdas significativas, entramos em zonas de sofrimento para as quais a resposta contemporânea mais efetiva se encontra na psicoterapia.
Escolher uma dada psicoterapia ou encaminhar alguém para ela é ainda um tema difícil para a população em geral e mesmo para os técnicos de saúde ou das áreas das ciências sociais e humanas que, sabendo estar perante alguém que beneficiaria de acompanhamento psicoterapêutico, conhecem, no entanto, pouco das especificidades das diferentes psicoterapias.
Este livro escrito por 41 terapeutas experientes, de relevantes sociedades científicas, e destinado a estudantes e profissionais de psicologia, saúde e educação mas, também, útil a outros interessados, pretende colmatar estas dificuldades ao mesmo tempo que permite uma panorâmica geral das mais importantes psicoterapias praticadas em Portugal.

Principais conteúdos:
- Psicoterapia existencial
- Terapias cognitivo-comportamentais
- Psicanálise
- Psicoterapia de grupo
- Psicodrama
- Integração em psicoterapia
- Investigação em psicoterapia
A editora disponibiliza para leitura imediata, aqui, alguns excertos do livro.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A biografia da Rainha Luísa de Gusmão

Luísa de Gusmão - A Rainha Restauradora, da autoria da historiadora luso-americana Monique Vallance, é a biografia de, possivelmente, uma das mais importantes rainhas de Portugal, que viveu entre o hiato que separou os anos 1613 e 1666. Este título, publicado em 2012 pelo Circulo de Leitores, chega hoje às livrarias, agora com o selo da Editora Temas e Debates.
Sinopse
Quando um grupo de nobres portugueses se revoltou contra o governo de Madrid em dezembro de 1640, consta que D. Luísa terá dito: «Antes morrer reinando do que acabar servindo.» Segundo reza a lenda, esta frase convenceu o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração e a tornar-se o primeiro rei da dinastia de Bragança. Quer tenha ou não proferido aquela frase, D. Luísa foi sem dúvida uma força por trás do trono, uma força que perduraria até à sua regência, em 1656, após a morte de D. João IV e enquanto o seu filho D. Afonso VI não assumia o controlo do governo. Durante os seis anos em que serviu como regente, D. Luísa conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra. Embora se tenha afastado em 1662, o seu contributo nestes domínios ajudou Portugal a assegurar a sua independência para sempre. Como tal, merece um maior reconhecimento do que o que tem tido, sendo uma das mais relevantes rainhas consortes da história de Portugal.
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Outro livro que encontra-se publicado desde 2012, pela Editora Gradiva, sobre esta Rainha: D. Luísa de Gusmão (1613-1666) - Restaurar, reinar e educar, de Maria Paula Marçal Lourenço e Ricardo Fernando Pinto

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

«Eu, Yalom - Memórias de um Psicoterapeuta», de Irvin D. Yalom

Data de publicação: 03/11/2017
N.º de páginas: 336
O nono livro do psiquiatra e psicoterapeuta americano Irvin. D. Yalom (n. 1931) a ser publicado no nosso país, trata-se da sua autobiografia. Ao longo de quarenta capítulos, o autor passa em revista a sua vida pessoal, profissional e literária, através de uma prosa fluida, sincera e intimista, a que já nos habituou.
Recuando até à década de 40, este jovem rapaz «solitário, assustado e determinado», filho de imigrantes russos, cresceu num ambiente familiar austero: «vivíamos como se fôssemos estranhos na mesma casa.» Com a mãe mantinha uma relação conflituosa («nunca teceu um comentário positivo acerca de mim») e indiferente era a sua ligação com o pai, que nunca o defendera da tirania da mãe. Este ambiente de desavença amenizou quando, aos 15 anos, Irvin conheceu Marilyn, com quem anos mais tarde casou e vive actualmente — a sua esposa é referida na maioria dos livros de não-ficção que ele escreveu.
Ao longo destas memórias, Irvin partilha com o leitor alguns momentos da sua vida (ao longo das páginas são diversas as fotografias que ilustram esses momentos), como: o acontecimento que despoletou a sua decisão em ser médico; o seu primeiro paciente psiquiátrico; o seu trabalho em terapia de grupo, psicoterapia existencial e com doentes terminais (que serviu de inspiração para o livro De Olhos Fixos no Sol); a fase em que ele próprio consultou um psicoterapeuta; a sua vida de professor na Universidade de Stanford; a sua paixão pela literatura (ele menciona vários livros e escritores que o inspiraram); relata algumas viagens que fez em trabalho e em lazer; a altura (1962, depois de servir o Exército no Havai) em que mudou-se para Palo Alto, Califórnia (onde vive actualmente); e, para deleite dos leitores que têm nas estantes os seus livros de ficção, Yalom desvenda a génese dos seus quatro romances: Quando Nietzsche Chorou, Mentiras no Divã, A Cura de Schopenhauer e O Problema Espinosa.
Aos 85 anos, Irvin. D. Yalom, prova com Eu, Yalom - Memórias de um Psicoterapeuta que a sua escrita está tão intensa e envolvente como há trinta anos, quando escreveu aquele que viria a se tornar o seu primeiro bestseller, A Psicologia do Amor (Love's Executioner and Other Tales of Psychotherapy).
Para aqueles que foram tocados ou influenciados pelas obras de ficção ou de não-ficção deste escritor que nunca desilude, esta autobiografia é uma leitura obrigatória. Para quem nunca leu nenhum livro de Yalom, é pouco recomendável começarem com este título, porque muitas histórias nele relatadas passarão ao lado.


Excertos
«As memórias dos meus clientes desencadeiam com uma frequência cada vez maior as minhas» (p. 23)

«Tudo, verdadeiramente tudo, desaparece. Todos temos apenas um instante, precioso e abençoado, sob o sol.» (p. 185)

«Acredito que a ansiedade perante a morte se encontra por trás das presentes queixas de muitos pacientes.» (p. 274)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O 1.º romance de José Gardeazabal e o 2.º (publicado em Portugal) de Fernanda Torres entre as novidades da Companhia das Letras

Num mundo em que a desumanização parece irreversível, um muro divide os homens.
Jonas e a sua jovem filha Aliss são conduzidos ao longo do imenso muro por um homem chamado Servantes. A missão é levar água aos menos favorecidos, talvez electricidade. Funcionário de uma organização internacional, Jonas debate-se com o ritmo hesitante da missão. O longo muro, o clima e a distância alimentam dúvidas sobre o significado de civilização, mas Jonas vai avançando, confortado pela pequena coragem das rotinas repetidas.
Enquanto isto, a filha torna-se mulher, devagar, tumultuosamente.
Aos desamparados, no entanto, não chegou ainda a água.
Uma desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente, Meio homem metade baleia, de José Gardeazabal,  é uma narrativa notável que convida a uma poderosa e necessária reflexão.


O novo romance de Fernanda Torres, autora do aclamado Fim, acompanha as desventuras de Mário Cardoso, ator de meia-idade caído em desgraça. Amado pelo público graças aos papéis como galã de telenovela, Mário decide reconquistar o prestígio junto da elite intelectual, encenando uma das grandes peças de William Shakespeare. Mas as coisas não correm propriamente como esperava e para a sua versão de Rei Lear nem aplausos do público nem reconhecimento da elite. Apenas bolsos vazios e uma carreira no precipício. Começa então um verdadeiro desfile de horrores, que começa na demência da mãe e termina num beco sem saída. Mistura eletrizante de comédia de erros e retrato do artista, A glória e seu cortejo de horrores é o retrato de toda uma geração: na pele de Mario, vemos a derrocada das ilusões de tantos outros, num mundo cada vez mais rendido às fúteis aparências.

Já está à venda o tríler «O Homem de Giz»

Prepare-se para se surpreender uma e outra vez, até à última página!
O Homem de Giz, da escritora britânica C. J. Tudor é um livro de leitura obrigatória em 2018. Este tríler de estreia de suspense psicológico já está a dar muito que falar.

4 novos romances eróticos vêm apimentar o mês

O Fruto Proibido, de Jodi Ellen Malpas
Sinopse
O que fazer quando não conseguimos controlar os nossos sentimentos por alguém?
Quando sabemos que não devemos ir por aí? Nem na nossa cabeça?
Annie nunca tinha sentido com nenhum homem essa espécie de química instantânea que nos corta a respiração e ofusca. Até que, numa noite de festa com os amigos, a põe cara a cara com o sexy e misterioso Jack.
Não é uma simples faísca que salta entre os dois. É uma explosão. Jack promete dominar Annie, e cumpre a promessa. Perturbada pela intensidade do encontro, Annie foge do quarto de hotel onde passaram a noite juntos. Tem a certeza de que um homem que teve um tão forte impacto nela e a vergou tão facilmente à sua vontade só pode ser perigoso. Mas já está demasiado envolvida.
E Jack não é só perigoso. É proibido.


Só uma Carícia, de Maya Banks
Sinopse
Educada desde pequena numa seita religiosa, Jenna não teve contacto com o mundo exterior; a única coisa que possui são vagos fragmentos que parecem pertencer a outra vida.
Recordações a que se agarra quando os líderes da seita descobrem os seus poderes de cura… e a castigam.
Anos de cativeiro e submissão, às ordens estritas da seita, converteram Jenna numa mulher tímida e dócil… ou isso é o que todos pensam.
Na realidade, está à espera do melhor momento para fugir.


As Cinquenta Sombras Livre  (Vol. 3), de E L James
Sinopse
Até onde irá o amor do imprevisível Christian Grey? Por trás de todas as máscaras, o impetuoso milionário teme perder Anastasia. Propõe-lhe por isso um compromisso para a vida, uma viagem a dois - onde ambos embarcam, movidos por uma paixão desenfreada.
Anastasia vai ter de aprender a partilhar o opulento estilo de vida de Grey, e lidar com os demónios dele, sem perder a identidade. E Grey terá de superar o seu obsessivo impulso para tudo controlar.
Juntos sentem que vão ultrapassar todos os obstáculos. No entanto, o amor e a riqueza provocam inveja, rancores, ressentimentos. E uma tenebrosa figura do passado começa a mover-se nas sombras, apostada em destruir tudo o que ambos construíram…


Louca, de Chloé Esposito
Sinopse
Louca é um thriller passado em Londres e na Sicília, no espaço de uma violenta semana de verão, e que explora os temas do ciúme e do engano, do crime e da inveja. Uma gémea não só se apodera da vida perfeita da irmã, como se dispõe a continuar a vivê-la. Alvie Knightly está muito em baixo: sem objetivos na vida e a beber demais. A sua vida é ainda pior se comparada com a de Beth, a sua irmã gémea e perfeita. Beth casou-se com um italiano lindo e rico, tem um bebé maravilhoso e sempre foi a preferida da mãe. Há muito tempo que a única coisa que as gémeas têm em comum é a aparência. Quando Beth envia um bilhete de avião à irmã para que a visite em Itália, Alvie mostra alguma relutância. Mas quando é despedida do emprego que detesta e os companheiros de casa a põem na rua, começa a mudar de ideias e a pensar na luxuosa villa de Taormina. Beth pede à irmã que troque de identidade com ela durante umas horas, para poder escapar à atenção do marido. Alvie agarra com unhas e dentes a oportunidade de viver a vida da irmã, ainda que temporariamente. Porém, quando a noite acaba com Beth morta no fundo da piscina, Alvie dá-se conta de que aquela é a sua oportunidade de mudar de vida. E, afinal, o que escondia Beth do marido? E porque é que a convidou para ir a Itália? Alvie vai descobrindo segredos e mentiras à medida que mergulha mais fundo na vida da irmã morta. E terá de fazer de tudo para conseguir suportar as suas próprias mentiras.
Louca, o livro de estreia de Chloé Esposito, chega às livrarias nacionais no dia 2 de Fevereiro. Trata-se de um thriller sexy e arrebatador contado por uma voz perversa, e que tem como protagonista uma gémea que se apodera da vida perfeita da irmã após esta morrer em circunstâncias duvidosas.