sexta-feira, 20 de abril de 2018

Adèle é o nome da ninfómana protagonista de «No Jardim do Ogre»

Depois do livro Tu Não És Como as Outras Mães, de Angelika Schrobsdorff, que já se encontra à venda, a Editora Alfaguara prepara-se para publicar um novo romance que irá, com certeza, proporcionar boas horas de leitura.
Falo de um novo livro da mesma autora de Canção Doce (Alfaguara, 2017), a franco-marroquina Leila Slimani (n. 1981). No Jardim do Ogre marcou a estreia na literatura da escritora em 2014 e obteve imediato reconhecimento da crítica e dos leitores. Segundo nota editorial, este é «um romance inquietante, perturbante, sobre a liberdade sexual» que tem como protagonista uma ninfomaníaca. Dia 2 de Maio nas livrarias.

Texto sinóptico
Adèle tem tudo para ser feliz. Mas falta-lhe tudo.
É jovem, atraente, trabalha como jornalista, é casada com um médico de sucesso que a adora, tem um filho pequeno, vive num bonito bairro de Paris.
Mas nada a satisfaz.
Vive sem prazer, numa solidão extrema. Dentro dela, um fogo consome-a vorazmente, sem piedade: um desejo insaciável, uma necessidade imparável de somar conquistas e amantes. Adèle só existe no desejo dos outros, vive para ser observada, cobiçada, possuída. Nunca quis ser outra coisa senão “uma boneca no jardim de um ogre”.
Vive uma vida dupla, no mais íntimo sentido da palavra. O risco é o seu impulso, o silêncio o seu cúmplice. Mas o segredo tem os dias contados. E as consequências serão implacáveis.
No Jardim do Ogre é a história de um corpo escravo das suas pulsões. Um romance de traições, mentiras e desilusões. Mas é, ainda assim e sobretudo, um romance de amor.

Elogios da imprensa
«Leila Slimani é extraordinária a escrever sobre o corpo das mulheres.» The New Yorker

«Obscuro, fulgurante, vital. (…) Um romance que abala, agarra, desequilibra e fascina.» Marie Claire

«Impossível de largar: tem sexo, é cru, é frio, é violento.» Libération

«É impossível não ser conquistado pela frontalidade com que Leila Slimani descreve a vida sexual da sua heroína. Algumas páginas, muito cruas, revelam uma inegável força literária, com palavras que magoam como um chicote.» Lire

«Um romance de uma perfeita justiça, de uma sensibilidade rara.» Le Point

«Os prazeres da carne nunca pareceram tão sórdidos como neste romance, exame clínico da ninfomania.» Le Nouvel Observateur

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