quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Textos inéditos de Maria Gabriela Llansol no terceiro volume dos Livros de Horas


Numerosas Linhas — Livro de Horas III
de Maria Gabriela Llansol

Prefácio: João Barrento e
Maria Etelvina Santos
N.º de Páginas: 336
Acabamento: brochado c/badanas
Editora: Assírio & Alvim

Nas palavras de João Barrento, «Os Livros de Horas que continuamos a editar a partir dos cadernos manuscritos do espólio de Maria Gabriela Llansol, representam a concretização de um projeto que nasceu das nossas últimas conversas com a escritora, entre finais de 2007 e início de 2008. Foi nessa altura que Llansol nos deu a conhecer um primeiro núcleo de setenta cadernos de escrita (a que se acrescentariam mais seis, descobertos mais tarde), por ela própria numerados a partir de 1974, manifestando então o desejo de começar a transcrever deles, por ordem cronológica, os textos diarísticos que iriam integrar o livro que se seguiria a Os Cantores de Leitura (Assírio & Alvim, 2007), e a que daria o título genérico de Livro de Horas. Este título reflete, assim, uma das últimas vontades de Maria Gabriela Llansol.»

Sobre Maria Gabriela Llansol fala-nos ainda Eduardo Lourenço, dizendo que «Ela, efetivamente, fez do texto um objeto cénico da sua própria visão, da matéria, em última análise, do universo. […] É uma descrição do mundo extraordinariamente visceral, e ao mesmo tempo virtual e imaginária, como não há outra na literatura portuguesa.»

A publicação do livro é a 4 de Outubro. O seu lançamento será feito durante as Quintas Jornadas Llansolianas de Sintra, que decorrerão de 12 a 13 de Outubro no Palácio Valenças, em Sintra.

Sobre a autora
Nasceu em Lisboa em 1931. É um dos nomes mais inovadores e importantes da ficção portuguesa
contemporânea. Levando às últimas consequências a criação de um universo pessoal que desde os anos 60 não tem paralelo na literatura portuguesa, a obra de Maria Gabriela Llansol faz estilhaçar as fronteiras entre o que designamos por ficção, diário, poesia, ensaio e memórias. Faleceu em Sintra, a 3 de março de 2008.


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