quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Livro de poesia do escritor João Melo e obra de Afonso Cruz direccionada para o público infanto-juvenil, são duas das apostas da Editorial Caminho para a 'rentrée'



Barafunda, de Afonso Cruz e Marta Bernardes (texto) e José Cardoso (ilustração)
Mas o que é que interessa a Barafunda?

Afinal parece que a Barafunda interessa. Interessa para compreender, de forma poética e lúdica, uma série de processos filosóficos e matemáticos, que são fundamentais na formação de um pensamento emancipado e crítico. Desta forma, este livro aborda conceitos como a justiça ou a diferença; mas também cores e formas geométricas.

Barafunda é também simplesmente um texto sobre arrumar um quarto.

Com o selo da Editorial Caminho, Afonso Cruz tem publicados as obras:
- Assim, Mas Sem Ser Assim (2013)
- O Pintor Debaixo do Lava-Loiças
(2011)
- A Contradição Humana
(2010)
- Os livros que devoraram o meu pai
(2010)


Amor, de João Melo
«Com este livro, João Melo vem dar à poesia angolana um momento alto da lírica amorosa, e prova - como se dizer isto não fosse uma redundância - que o amor continua vivo na poesia de língua portuguesa.»
Nuno Júdice, in «Prefácio»
Títulos do autor publicados anteriormente pela editora:
- Os Marginais e Outros Contos (2013)
- Cântico da Terra e dos Homens (2010)
- O Homem que não Tira o Palito da Boca (2009)
- Auto-Retrato (2007)
- O Dia em que o Pato Donald Comeu Pela Primeira Vez a Margarida (2006)
- The Serial Killer e Outros Contos Risíveis ou Talvez Não (2004)
- Filhos da Pátria (2001)
- Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir (1999)



Caderno de Memórias Coloniais, de Isabela Figueiredo
«O Caderno de Memórias Coloniais relata a história de uma menina a caminho da adolescência, que viveu essa fase da vida no período tumultuoso do final do Império colonial português.
O cenário é a cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo, espaço no qual se movem as duas personagens em luta: pai e filha.» 
Isabela Figueiredo, in «Palavras prévias»

«Nenhum livro restitui, melhor do que este, a verdade nua e brutal do colonialismo português em Moçambique. Até porque, como a autora refere, ele aparece envolvido pelo mito da sua mansuetude - sobretudo quando comparado, como era sempre, com o apartheid sul-africano. Mito tão interiorizado pelos próprios colonos que através dele, como por uma lente, percepcionavam a realidade de que constituíam um elemento decisivo - como considerar-se a si mesmos violentos e prepotentes no tratamento que davam aos negros?
A verdade escondia-se sob a boa consciência necessária à regularidade quotidiana da vida «paradisíaca» dos brancos. Para a desenterrar era preciso ir procura-la nas sensações infinitamente vibráteis e virgens de uma menina, filha de colonos, que vivia à flor da pele o sentido mais profundo de tudo o que acontecia.»
José Gil, in «Sobre Caderno de Memórias Coloniais»
Outro livro da autora: Conto É Como Quem Diz (Odivelas: Europress, 1988)

Mulheres de Cinza, de Mia Couto
Mulheres de Cinza é o primeiro livro de uma trilogia, “As Areias do Imperador”, sobre os derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império em África dirigido por um africano. Ngungunyane (ou Gungunhane como ficou conhecido pelos portugueses) foi o último dos imperadores que governou toda a metade Sul do território de Moçambique. Derrotado em 1895 pelas forças portuguesas comandadas por Mouzinho de Albuquerque, o imperador Ngungunyane foi deportado para os Açores onde veio a morrer em 1906. Os seus restos mortais terão sido trasladados para Moçambique em 1985.
Existem, no entanto, versões que sugerem que não foram as ossadas do imperador que voltaram dentro da urna. Foram torrões de areia. Do grande adversário de Portugal restam areias recolhidas em solo português.

A editora prevê publicar em 2016 e 2017 os dois restantes romances desta trilogia. O livro Mulheres de Cinza chega às livrarias no dia 17 de Outubro.
Para mais informações sobre estas novidades, visita o site do Grupo LeYa

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