quinta-feira, 22 de setembro de 2016

«Vaticanum», o novo livro de José Rodrigues dos Santos

Depois de publicar os primeiros dois volumes de uma triologia - As Flores de Lótus e O Pavilhão Púrpura -, um novo thriller de José Rodrigues dos Santos chega às livrarias a 6 de Outubro. Vaticanum (608 pp.), obra baseada em informação factual, revela o que se esconde nos bastidores do Vaticano. O protagonista da trama é já conhecido dos leitores: o historiador Tomás Noronha.

Texto sinóptico
Um comando do estado islâmico entra clandestinamente no Vaticano e o Papa desaparece. Horas depois surge na internet um vídeo em que os terroristas mostram o Sumo Pontífice em cativeiro e fazem um anúncio chocante: O PAPA SERÁ DECAPITADO EM DIRECTO À MEIA-NOITE. O relógio começa a contar. O rapto do Papa desencadeia o caos. Milhões de pessoas saem à ruas, os atentados sucedem-se, mutiplicam-se os confrontos entre cristãos e muçulmanos, vários países preparam-se para a guerra.

Apanhado no epicentro da crise quando trabalha nas catacumbas da Basílica de São Pedro, Tomás Noronha vê-se envolvido na investigação para descobrir o paradeiro do Papa e cruza-se com um nome enigmático: OMISSIS. A pista irá conduzi-lo ao segredo mais sombrio da Santa Fé.
Excerto
«Foi o próprio tenente Rocco quem pegou em Tomás pelo braço e o levou sob custódia. O historiador não foi algemado; o crime de que era acusado não tinha gravidade para isso. Além do mais, e no fim de contas, encontravam‑se no Vaticano; circular por aquele espaço considerado sagrado por centenas de milhões de seres humanos com um homem acorrentado não ficaria bem.
“Para onde me leva?”
“Para a prisão do Vaticano”, devolveu o oficial dos gendarmes.
“É na Gendarmeria.”
Tomás soergueu uma sobrancelha, admirado.
“O Vaticano tem uma prisão?”
“Claro que sim. São quatro células.”
“E quem costumam vocês prender lá?”, perguntou em tom irónico. “Pecadores?”
O gendarme olhou‑o de soslaio.
“Engraçadinho...”
“Não, a sério. Quem são os clientes dessas células?”
“Usamo‑las normalmente para deter carteiristas apanhados a furtar turistas. Depois são entregues à justiça italiana.”»

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